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Mostrando postagens de setembro 27, 2015

Violência e Morte em Marte

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Entre os anos de 1996 e 2013, produzi muito jornalismo sobre Marte. Muito . Da missão Sojourner, o primeiro jipe-robô a passear pelo planeta vermelho, aos "gêmeos" Spirit e Opportunity, o satélite Mars Reconnaissance Orbiter, a Phoenix (primeira sonda a encontrar água na superfície de Marte, com cientistas brasileiros na jogada, e sobre a qual escrevi uma reportagem um tanto quanto poética ) ao atual robô Curiosity, passando pelos tristes fracassos da missão europeia Beagle, da americana Mars Polar Lander e de praticamente tudo o que a Rússia tentou em termos de exploração marciana, li e escrevi vários milhares de palavras a respeito, além de participar, por telefone ou e-mail, de entrevistas coletivas da Nasa e de falar com pesquisadores envolvidos. Tudo isso, claro, algum dia ia acabar virando ficção, e embora minha "grande" história sobre Marte ainda esteja para ser escrita, o conto Lamento de Suas Mulheres , agora, encontra-se disponível para Kindle. Se bem

Meninas querem diversão, não poder?

Esta é mais uma nota capturada do miolo da minha coluna Telescópio , no Jornal da Unicamp, que nesta semana também trata da edição genética de embriões humanos e da forma como neurônios se organizam para tomar decisões coletivas, entre outros assuntos. Artigo assinado por três pesquisadoras da Harvard Business School, publicado no periódico PNAS , aponta a existência de “uma disparidade de gênero profunda e consistente nos objetivos de vida centrais das pessoas”, com mulheres vendo posições de mando e de poder como menos desejáveis. Diz o artigo: “Em nove estudos, com mais de 4.000 participantes, descobrimos que, na comparação com os homens, as mulheres têm mais objetivos na vida, põem menos importância em objetivos relacionados ao poder, associam mais resultados negativos às posições de poder (como falta de tempo), veem posições de poder como menos desejáveis e tendem a aproveitar menos as oportunidades de progresso profissional”. As autoras acrescentam que as mulheres “consideram

Eu na TV: ciência, saúde, ética jornalística e falta de

Na última semana, tive uma passagem rapidíssima pelo Rio de Janeiro para participar de um bate-papo no Canal Saúde, da Fiocruz, sobre divulgação científica, jornalismo científico e o estado atual dessas coisas no Brasil. Foi uma conversa de uma hora, o que é um tempo quase interminável em termos de vídeo -- ao menos para quem assiste -- mas que para mim ficou até meio curto, já que a conversa estava ótima. Falei sobre o "chocolate emagrecedor" de  John Bohannon , o imorredouro "caso boimate" , o apelo do sensacionalismo e a "ciência" das revistas de estética e boa forma. Você pode conferir o programa aqui.