Meninas querem diversão, não poder?

Esta é mais uma nota capturada do miolo da minha coluna Telescópio, no Jornal da Unicamp, que nesta semana também trata da edição genética de embriões humanos e da forma como neurônios se organizam para tomar decisões coletivas, entre outros assuntos.

Artigo assinado por três pesquisadoras da Harvard Business School, publicado no periódico PNAS, aponta a existência de “uma disparidade de gênero profunda e consistente nos objetivos de vida centrais das pessoas”, com mulheres vendo posições de mando e de poder como menos desejáveis.

Diz o artigo: “Em nove estudos, com mais de 4.000 participantes, descobrimos que, na comparação com os homens, as mulheres têm mais objetivos na vida, põem menos importância em objetivos relacionados ao poder, associam mais resultados negativos às posições de poder (como falta de tempo), veem posições de poder como menos desejáveis e tendem a aproveitar menos as oportunidades de progresso profissional”.

As autoras acrescentam que as mulheres “consideram as posições de alto nível tão acessíveis quanto os homens”, mas que enxergam menos vantagens em alcançá-las. “Nossas descobertas revelam que homens e mulheres têm percepções diversas sobre como será o exercício de uma posição de poder”. Dá para acessar a íntegra do artigo neste link.

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