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Mostrando postagens de junho 8, 2014

E por falar em futebol...

Para não dizer que não tentei tirar uma casquinha do Evento-Que-Não-Pode-Ser-Mencionado, já que seu nome está protegido pelos temíveis guardiões dos Ritos de Koopy (" Koopy Rites ", em inglês), eis que a Editora Draco anuncia o lançamento da antologia Futebol , que reúne contos sobre o esporte escritos com um viés fantástico -- de ficção científica, terror e fantasia. Meu conto presente no livro, Sob o Signo de Xoth , já havia saído na antologia de ficção científica com futebol  Outras, Copas, Outros Mundos , de 1996  1998, lançada pela mais importante editora extinta de que você nunca ouviu falar, a Ano-Luz. Lembro-me de que o "Xoth" do título fez subirem algumas sobrancelhas irônicas, na época. O nome de refere à estrela de origem dos filhos de Cthulhu, criados por Lin Carter para sua versão pessoal da mitologia de H.P. Lovecraft. O conto trata de uma tentativa de manipulação da energia emocional de uma torcida de futebol para fins inomináveis. Esse conto foi

Meu problema com a Copa

Quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo deste ano, minha reação foi um misto de resignação e mau-humor. Que é exatamente como me sinto hoje, no dia da abertura do torneio. Resignação com o que eu sabia que viria por aí: gastos desbragados, obras inacabadas ou finalizadas nas coxas e pelo triplo do preço, a tal da "soberania nacional" tão cara aos posers de sempre vergada, sem a menor cerimônia, sob as exigências da Fifa. Já o mau-humor era um pouco mais difícil de explicar. Em parte, era por causa das complicações -- transporte, horário, agenda -- que o evento inevitavelmente traria para a minha vida, logo eu que não dou a mínima para futebol. Mas só em parte. Não se tratava também, exatamente, da questão de prioridades: investimento público em esporte e lazer pode ser legítimo, afinal. Dizer que há "coisas mais importantes a fazer" é um truísmo, sempre, não importa o que se esteja fazendo: eu, por exemplo, estou aqui, blogando, em vez de ir p

Fumo passivo, fato ou ficção? Fato!

A regulamentação, pela presidente Dilma Rousseff, da lei que proíbe o fumo em espaços fechados de uso coletivo, como restaurantes ou escritórios, está causando alguma polêmica. Há um argumento, brandido pelos opositores da proibição, que merece um olhar cético: o de que os malefícios do fumo passivo “não estão comprovados” pela ciência. Só para deixar claro: estão, sim. Os efeitos do fumo passivo são pesquisados há décadas, e o resultado tem sido tão consistente quanto constrangedor – para os tabagistas. ( Leia o artigo completo no Olhar Cético da Galileu online )