A Natividade, uma obra de ficção

Aqui no prédio em que vivo há um morador profundamente cristão, que adora adornar o quadro de avisos do elevador social com mensagens edificantes sobre "nós, cristãos" ou sobre como podemos "praticar melhor o nosso cristianismo". Aproveitando o impulso do artigo de ontem de Daniel Sottomaior na Folha, fiquei imaginando como seria colocar, no mesmo quadro, uma pensata sobre o quanto é deselegante e presunçosa essa premissa de que todos os moradores do prédio são cristãos e, portanto, têm algum interesse nesse tipo de baboseira.
Ou apenas rabiscar, "Nós quem, cara-pálida?"
Mas, em nome da paz dos condomínios, me contenho, me contenho.
De qualquer modo: o cartaz mais recente é sobre o que o presépio revela sobre, adivinhe só, o melhor modo de viver uma vida cristã e, claro, prestar o devido respeito à figura de Jesus.
Pessoalmente, considero presépios criações bem interessantes. Não sei o bastante sobre história da arte para afirmar algo, mas talvez sejam o…
Ou apenas rabiscar, "Nós quem, cara-pálida?"
Mas, em nome da paz dos condomínios, me contenho, me contenho.
De qualquer modo: o cartaz mais recente é sobre o que o presépio revela sobre, adivinhe só, o melhor modo de viver uma vida cristã e, claro, prestar o devido respeito à figura de Jesus.
Pessoalmente, considero presépios criações bem interessantes. Não sei o bastante sobre história da arte para afirmar algo, mas talvez sejam o…