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Mostrando postagens de setembro 25, 2011

Em novembro, numa livraria perto de você...

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Terminei neste sábado a revisão das provas, já diagramadas, da obra abaixo: Que terá, aliás, as seguintes epígrafes: A editora Vieira & Lent está agitando eventos de lançamento, que provavelmente acontecerão em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas -- embora, por enquanto, a programação ainda esteja meio fluida. Assim que tiver dados mais concretos, aviso vocês aqui! (E, sim, estou explodindo de, em partes iguais, entusiasmo, orgulho e apreensão.)

Dia Mundial da Blasfêmia

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Ateísmo, filosofia e a favelização do inefável

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Depois de minha palestra/bate-papo no Paço da Liberdade em Curitiba, na terça-feira, algumas estudantes universitárias vieram falar comigo sobre as dificuldades que encontram ao debater a questão da existência de Deus com colegas teístas.  O problema parece estar no fato de que, enquanto a literatura de defesa do teísmo -- de Aquino a Plantinga e Craig -- circula livremente entre os entusiastas, as referências mais facilmente disponíveis para o outro lado acabam sendo as obras de Dawkins ou Hitchens. Que, com toda a potência e utilidade que têm, não são (nem têm a pretensão de ser) celeiros de argumentos filosóficos rigorosos. Isso não significa, porém, que argumentos rigorosos não existam, mas apenas que não contam com organizações internacionais (igrejas) dedicadas a distribuí-los e popularizá-los. Eu pessoalmente não vejo necessidade de ir além de David Hume para pôr todo o castelo de cartas da pretensão teísta à racionalidade -- como articulada em torno das variações do a

O que eu disse em Curitiba... mais ou menos

O texto abaixo é a dissertação que usei como fonte de notas para minha fala no Paço da Liberdade, em Curitiba, na noite de terça-feira, 27. Temo que o que eu realmente disse para a audiência acabou saindo menos articulado do que a exposição abaixo, então eu a ofereço, também, para quem esteve lá e ficou achando que havia buracos demais na conversa... Boa noite, obrigado a todos por estarem aqui, e obrigado ao SESC pelo convite, que me deu a oportunidade de retornar a esta bela cidade de Curitiba depois de mais ou menos 20 anos – a última vez que estive na cidade foi em 1990 ou 1991, para um Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação – fiz faculdade de jornalismo. Foi em julho, eu vim de ônibus e dormi no chão de um ginásio de esportes. Desta vez é primavera, vim de avião e estou dormindo num quarto de hotel. Algumas coisas melhoram com a idade... Ciência e fé.  O que essas duas palavras denotam são coisas que circunscrevem nossas vidas, quer gostemos disso ou não. Em linh

Fé e ciência em Curitiba: terça, 20 horas

Olá, pessoal, esta é uma poetagem rápida só pra lembrar que nesta terça-feira, dia 27, estarei no SESC Paço da Liberdade, em Curitiba, para apresentar a uma palestra sobre fé e ciência. O evento será às 20 horas, e me disseram que haverá tempo para perguntas e respostas depois que eu terminar de deslumbrar a platéia com minha verve e sabedoria (ou entediá-la até as lágrimas, claro; o que realmente vai acontecer dependerá do colapso da função de onda, ou de em que ramificação do multiverso você está). Espero que os leitores paranaenses do blog apareçam, principalmente os que conhecerem boas cervejarias nas imediações do Paço. Ainda não decidi o que farei com as anotações que preparei para a conferência -- se publico aqui no blog, carrego como PDF em algum lugar ou simplesmente as destruo -- mas assim que tiver resolvido, aviso!

Cadê os homens de preto?

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Semana passada, um grupo de cientistas baseado na Itália anunciou ter encontrado indício de que neutrinos -- partículas virtualmente sem massa e que praticamente não interagem com a matéria comum -- viajam mais rápido que a luz . Não muito mais rápido, é verdade (uma diferença de 60 nanossegundos num trajeto de 730 km), mas, ei, é da velocidade da luz  no vácuo que estamos falando aqui. O limite máximo do Universo. O parafuso que mantém nossa noção de realidade firme no lugar. Suponho que praticamente todo mundo que já assistiu a um filme de Guerra nas Estrelas sabe que é impossível, em condições normais, viajar mais depressa que a luz. Há razões práticas para isso -- é um fato comprovado que ao acelerar um corpo, aumentamos sua massa inercial, isto é, sua resistência à aceleração; e há motivos para acreditar que, à medida que a a velocidade do corpo se aproxima da velocidade da luz, essa resistência se aproxima de um valor infinito. Assim, o último passo da aceleração, digam