A mais distante obra de engenharia civil já executada



Óquei, não se trata exatamente de um grande projeto -- está mais para um grafite de bnmheiro -- , mas veja aí, na imagem acima, à direita, indicada pelas setas amarelas: a borda da cratera  aberta no cometa Tempel 1 pelo projétil disparado pela sonda Deep Impact, em 2005. A cratera tem diâmetro estimado em 150 metros.

A distância média que separa o Tempel 1 do Sol é de cerca de 3 Unidades Astronômicas, ou pouco mais de 400 milhões de  quilômetros. As fotos da explosão causada pelo bombardeamento do Tempel 1 ficaram famosas. Você vê uma delas logo abaixo:


O registro da cratera, mais de cinco anos depois, foi feito pela sonda Stardust (rebatizada "Next", um nome que só deve ter pego com os engenheiros da Nasa, e olhe lá). A missão primária da Stardust, coletar poeira cósmica e lançá-la num recipiente em direção à Terra, foi completada em 2006.

Esse follow-up permitiu, segundo nota da agência espacial, que cientistas tivessem uma melhor ideia da estrutura do cometa. A forma atual da cratera indica que o núcleo do astro é especialmente frágil.

Os pesquisadores também disseram que a Stardust parece ter voado pelo interior de uma "barragem antiaérea" ao se aproximar do cometa: em vez de liberar pequenas partículas num fluxo uniforme, o núcleo parece expelir pedaços mais "massudos" que depois se esfarelam.

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